sexta-feira, 13 de abril de 2012

Um gigante imprevisível

Acordo na São Paulo que não dorme, portanto, que não acorda, mas o sol á clareia.Minhas pernas maquinalmente caminham sobre ela.Enquanto suas intermináveis ruas e avenidas andam em mim, vejo flashes do que me atrai.Poucos segundos para observar, ouço o motorista dando a partida, e lá se foram ruas, pessoas e momentos.
Selva de pedra e mistério, cada situação me molda á seu escasso tempo, ás suas muitas cores e á seu variável clima.Á seu modo me acelera.Na sua diversidade de aromas e belezas me prende, entra na minha mente, não fosse muito a missão do dia a dia, ainda me faz analisar minuciosamente cada ato, cada grito, alguns rostos, seus donos e suas pequenas metamorfoses causadas por uma adaptação ora por necessidade, ora por capricho, mas sempre necessária para a sobrevivência neste vasto espaço onde nem todos se importam com você.
Um gigante gélido que desuni e simultaneamente acolhe.Com seu barulho incessante atribula o mais manso fazendo-o querer fugir da algazarra e de tanta pressão.Gigante que quando longe traz saudade, pois você parte, mas de você não sai a cidade.